terça-feira, 18 de abril de 2023

A morte pode apagar muitas luzes, mas nunca as estrelas

É com grande tristeza que relato a perda de vários animais de rua que eu alimentava há várias gerações de gatos com carinho e cuidado, animais esses que tinham uma linhagem já do tempo da minha falecida avó. Infelizmente, alguém decidiu chamar o canil para recolher esses animais, não lhes dando oportunidade de viver sequer mais um dia, o canil achou que a solução era abatê-los sem sequer se tentar encontrar outras soluções para ajudá-los, quando soube já foi tarde e apenas uma gata consegui salvar… Ao saber da notícia, fiquei devastado. Desde pequeno que criei um vínculo com esses animais, cuidando deles e dando-lhes um pouco de amor e atenção num mundo muitas vezes hostil. Sempre acreditei que fazia a diferença para esses animais desamparados, mas em vez disso, a minha ajuda resultou em olhares indesejados e culminou na morte dos mesmos. O facto de que alguém decidir chamar o canil consciente que a política do canil seria o abate dos animais causa-me raiva e indignação. Os animais que não incomodavam ninguém e apenas queriam viver a sua vida como qualquer outro ser vivo neste planeta. Existem muitas organizações e grupos que se dedicam a ajudar animais de rua, e a eutanásia nunca deve ser a primeira opção. Essa tragédia só destaca a necessidade de educar as pessoas sobre como cuidar dos animais de rua e fornecer recursos e soluções para ajudá-los. É importante lembrar que esses animais são seres vivos com sentimentos e merecem nossa atenção e cuidado. A solução para o problema dos animais de rua não deve ser a morte, mas sim o apoio e a ajuda necessária para que possam encontrar um lar amoroso e seguro. Sinto muito pela perda destes animais, eram parte de mim, eram a minha segunda família... Continuarei a lutar pelos direitos e proteção dos animais em todo o lugar. É importante lembrar que cada um de nós tem um papel a desempenhar na proteção dos animais e na construção de um mundo mais compassivo e justo para todos.

domingo, 13 de novembro de 2022

Visita ao Município de Santa Marta de Penaguião (Nacional 2)

Santa Marta de Penaguião é uma vila portuguesa situada no distrito de Vila Real. 

Pioneira no projeto da estrada Nacional 2 e localizado na sub-região do Douro é detentora de paisagens lindíssimas. 

No vídeo abaixo elaborado pelo Nuno e Érica ficamos a conhecer este concelho, encante-se com as paisagens que irá encontrar. Mais não digo, é ver para crer. 


                                                    https://youtu.be/mORl_VHo8pE





Créditos ao canal: O Miradouro




terça-feira, 1 de março de 2022

Slava Ukrayini

Todos os anos tenho-me queixado do mês de fevereiro e não tem sido por causa do frio, em três anos consecutivos, foram três perdas de três grandes seres humanos, cada um com a sua essência e caracter, mas três seres que tornavam o mundo melhor… 

Num destes fevereiros, dia em que tinha completado mais um aniversário, carregava mais um corpo em direção à eternidade, tratava-se de 22 de fevereiro. 
Este ano, dois dias após ter completado mais um ano em direção à velhice, dou comigo no sofá, incrédulo perante as notícias que surgiam na televisão: a Rússia tinha invadido a Ucrânia… Aquele país cuja bandeira é amarela e azul celeste, cores alegres que nos trazem uma sensação de paz e tranquilidade dada a sua conjugação de cores. Começam a surgir os primeiros rostos ucranianos cujas lágrimas rasgam os seus belos olhos azuis, vítimas de uma guerra não desejada e muito menos solicitada. Vê-se um pai choroso e consciente que aquele abraço à mulher e à filha poderá ser a última lembrança que levará consigo e a última imagem que a sua esposa poderá lembrar daquele que talvez fosse o amor da sua vida.
 As imagens na comunicação social são fortes: vários tanques de guerra avançam a toda a velocidade em várias frentes, assinalados com a letra “Z”, letra essa que nem existe no alfabeto russo, dou comigo ironicamente a pensar: será zoeira?! Zusos? Zorros? Zelensky?! Talvez uma forma de distinguirem os seus meios militares dos meios militares ucranianos… 

Sabemos que os ucranianos só queriam o melhor para si mesmos, viver a sua vida normal dentro da liberdade comum a qualquer outro país europeu. 

Digamos que a Europa é um continente evoluído e a paz vai prevalecendo na maior parte do tempo, não fosse a Rússia a cada passo provocar a sua destabilização, em 94 na Chechênia, em 2014 na Geórgia, em 2018 com a anexação da Crimeia (já na Ucrânia) e agora, em 2022 novamente com a agressão bélica à Ucrânia para uma guerra equiparada à luta bíblica entre David e Golias. Custa-nos perceber estes actos contínuos da Rússia, liderada há 22 anos por uma mente perturbada, presa nos traumas do seculo passado, mas que traumas serão esses?! 

Continuam vivas as ambições imperialistas que jamais trarão algo de bom para os seus cidadãos, este tipo de agressões vai muito para além da compreensão de uma mente sã. Rússia, um país rico, produtor de petróleo e distribuidor do seu gás natural, mas que em boa verdade, os seus habitantes continuam presos ao passado e alimentados por propaganda política imperialista infundada, onde os cidadãos ricos optam por trocar a sua pátria para viver em países onde existe a liberdade de expressão e um futuro para os seus filhos, longe das ideologias bélicas. 
Sabe-se que a maior parte da população russa vive no limiar da pobreza, o salário mínimo na capital ronda os 161€/mês. 

Nesta guerra sem qualquer nexo de causalidade, estão a ser ceifadas vidas de idosos, jovens, adultos e sobretudo crianças que não conhecerão o amanhã, que deixarão de sentir o abrir de uma janela e saborear os primeiros raios de sol vislumbrados no horizonte, deixarão de escutar o chilrear matinal dos pássaros a anunciar um novo dia, que deixarão de sentir a mão de um dos pais numa caminhada rotineira até o autocarro que os leva à escola, deixarão de poder ver aqueles pedaços de algodão gélido que cai sobre os seus rostos… Resultará num vazio jamais preenchido… Tudo por culpa de um homem, se é que lhe podemos chamar como tal… 
A guerra deixará a Rússia numa posição extremamente difícil perante o mundo ocidental, viver-se-ão anos de uma nova guerra fria, serão dados vários passos atrás no que toca ao progresso da civilização humana, a Rússia jamais será vista com olhos de outrora, infelizmente os seus cidadãos sofrerão com esse rotulo. 

A guerra só acabava quando os debaixo se movem e os de cima caem, por isso, povo russo, têm a responsabilidade de poder mudar o rumo da história, pensem por vocês e pelo vosso futuro, os bilhões que Putin tem, talvez não acabem, porém, as vossas economias desaparecerão como cinzas sopradas pelo vento, talvez aí, acordem, e cheguem à conclusão obvia que foram manipulados pela nova reencarnação de Hitler. 

A todos os cidadãos ucranianos “Slava Ukrayini”.